Pedro Celeste, consultor de marketing da PC & Associados, tem “grandes reservas” sobre a “a oportunidade e a capacidade interna [dos CTT] para ir a jogo no sector bancário”, apesar da experiência na área financeira, nos Certificados de Aforro e de Tesouro. Reticências que “apenas podem ser superadas pelo número de pontos de venda (canal) existentes”. Mas “isso não chega. Além de que hoje também o canal é sobretudo digital. Basta ver o número exorbitante de agências que fecham”. Para Pedro Celeste, a marca Banco CTT “não faz sentido”. “Os Correios serão sempre os Correios e não será a notoriedade da marca atual que tornará a perceção do cliente de que os CTT são um banco”, diz. “A HP ainda hoje são ‘impressoras’, 20 anos volvidos após a compra da Compaq”, exemplifica. “Estamos perante um caso em que parece estar tentar-se forçar um caminho diferente aproveitando o poder da marca atual, mas há um pequeno grande problema: o mercado relevante é diferente, os fatores críticos de sucesso também, a força de vendas também e a operação online idem.”

Os Correios serão sempre os Correios e não será a notoriedade da marca atual que tornará a perceção do cliente de que os CTT são um banco”, diz Pedro Celeste

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Published On: Novembro 21, 2015 /