A discussão não é de hoje.
No sector da saúde encontramos diferentes terminologias para o beneficiário dos serviços: nas farmácias são utentes, nos hospitais públicos por vezes também, nas clínicas são pacientes e na generalidade da comunidade médica são doentes. A resistência em apelidar esses beneficiários de “clientes” é enorme e tudo tem que ver com o facto dos prestadores de serviços de saúde considerarem que a sua função não é vender, parecendo que se coloca em causa a credibilidade científica do prestador de serviços pelo facto de haver clientes. Muito bem, não lhes chamemos compradores! Mas podemos e devemos chamar-lhes Clientes! Pensemos nas seguintes 4 situações:
- Uma pessoa decide, por razões estéticas, retirar um sinal ou um excesso (ou mesmo uma insignificância) de gordura acumulada e procura apoio médico para o efeito. É doente?
- Uma mãe que acompanha o seu filho ao pediatra é doente? E não é ele o cliente?
- Uma pessoa que entra numa farmácia para comprar um creme anti-rugas? É doente?
- Um desportista saudável todos os anos faz um check-up ao seu estado de saúde. É doente?
Qualquer pessoa que tenha a capacidade de decidir a que serviço de saúde recorrer, que médico ou farmacêutico consultar e, sobretudo, que possa avaliar o grau de satisfação com o serviço prestado, cabendo-lhe a decisão de retornar à mesma fonte ou de a preterir, é Cliente.
É um doente? Não, é um cliente que pode estar doente. E quando estiver curado continuará a ser cliente.
A discussão não termina hoje.
PS. Parabéns à José de Mello Saúde e, em particular, ao Hospital Cuf Descobertas pelos seus 10 anos de actividade, aliados ao pioneirismo na inovação científica e no serviço aos clientesA discussão não é de hoje.
No sector da saúde encontramos diferentes terminologias para o beneficiário dos serviços: nas farmácias são utentes, nos hospitais públicos por vezes também, nas clínicas são pacientes e na generalidade da comunidade médica são doentes. A resistência em apelidar esses beneficiários de “clientes” é enorme e tudo tem que ver com o facto dos prestadores de serviços de saúde considerarem que a sua função não é vender, parecendo que se coloca em causa a credibilidade científica do prestador de serviços pelo facto de haver clientes. Muito bem, não lhes chamemos compradores! Mas podemos e devemos chamar-lhes Clientes! Pensemos nas seguintes 4 situações:
- Uma pessoa decide, por razões estéticas, retirar um sinal ou um excesso (ou mesmo uma insignificância) de gordura acumulada e procura apoio médico para o efeito. É doente?
- Uma mãe que acompanha o seu filho ao pediatra é doente? E não é ele o cliente?
- Uma pessoa que entra numa farmácia para comprar um creme anti-rugas? É doente?
- Um desportista saudável todos os anos faz um check-up ao seu estado de saúde. É doente?
Qualquer pessoa que tenha a capacidade de decidir a que serviço de saúde recorrer, que médico ou farmacêutico consultar e, sobretudo, que possa avaliar o grau de satisfação com o serviço prestado, cabendo-lhe a decisão de retornar à mesma fonte ou de a preterir, é Cliente.
É um doente? Não, é um cliente que pode estar doente. E quando estiver curado continuará a ser cliente.
A discussão não termina hoje.
PS. Parabéns à José de Mello Saúde e, em particular, ao Hospital Cuf Descobertas pelos seus 10 anos de actividade, aliados ao pioneirismo na inovação científica e no serviço aos clientes