Todos assistimos à onda de terror recentemente ocorrida em Londres e outras cidades inglesas, provocadas por actos criminosos de vandalismo, sem precedentes. Tive a sorte (?) de acompanhar in loco os acontecimentos nos dias mais agitados e verificar a existência de 2 fenómenos muito em voga nos temas de marketing moderno:
- A constituição de tribos sociais, pouco organizadas, sem um fim em si, mas com objectivos comuns de destruição e vandalismo, onde ninguém quer (ou pode) ficar de fora, correndo o perigo de exclusão entre os seus. Sou da opinião que, de um ponto de vista social e tribal, os factos recentes correm o perigo de se transformarem numa perigosa moda.
- O efeito passa-palavra da comunicação, que despoletou em catadupa todos os incidentes que conhecemos, por via de SMS e Twitter, ao ponto do governo inglês ter tentado junto da Blackberry, de forma infrutífera, impedir a troca de mensagens entre os agitadores.
Formaram-se grupos diferentes, em sítios diferentes, com uma comunicação coordenada, para concretizarem objectivos comuns, ainda que de forma descoordenada. “Um novo fenómeno social” segundo David Cameron, que as entidades policiais “tardaram em compreender”.
Curiosa e simplesmente fantástica foi a reacção do povo de Londres que, pelo mesmo meio (Facebook e Twitter), tomou a iniciativa de provocar o passa-palavra, alertando para que todos pegassem em vassouras e tentassem minimizar o impacto visual da destruição, deixando as ruas limpas. Um dos responsáveis deste movimento dizia, ironicamente, às televisões: “se os prevaricadores se gabaram da eficácia do social media, nós superámo-los pelo mesmo meios”.
Tudo isto ocorreu depois de ter assistido em Wembley à final da supertaça Inglesa, onde Nani marcou 2 golos fantásticos que deram a vitória ao Manchester United sobre o Manchester City, num momento de total civismo entre rivais, dentro e fora do estádio.
E enquanto as televisões faziam notícia de todos os detalhes do “London Riot”, organizava-se uma marcha pacífica recordando o Nagasaky Day.
É Londres no pior, mas sobretudo no melhor!
Livro recomendado: Tribos, de Seth GodinTodos assistimos à onda de terror recentemente ocorrida em Londres e outras cidades inglesas, provocadas por actos criminosos de vandalismo, sem precedentes. Tive a sorte (?) de acompanhar in loco os acontecimentos nos dias mais agitados e verificar a existência de 2 fenómenos muito em voga nos temas de marketing moderno:
- A constituição de tribos sociais, pouco organizadas, sem um fim em si, mas com objectivos comuns de destruição e vandalismo, onde ninguém quer (ou pode) ficar de fora, correndo o perigo de exclusão entre os seus. Sou da opinião que, de um ponto de vista social e tribal, os factos recentes correm o perigo de se transformarem numa perigosa moda.
- O efeito passa-palavra da comunicação, que despoletou em catadupa todos os incidentes que conhecemos, por via de SMS e Twitter, ao ponto do governo inglês ter tentado junto da Blackberry, de forma infrutífera, impedir a troca de mensagens entre os agitadores.
Formaram-se grupos diferentes, em sítios diferentes, com uma comunicação coordenada, para concretizarem objectivos comuns, ainda que de forma descoordenada. “Um novo fenómeno social” segundo David Cameron, que as entidades policiais “tardaram em compreender”.
Curiosa e simplesmente fantástica foi a reacção do povo de Londres que, pelo mesmo meio (Facebook e Twitter), tomou a iniciativa de provocar o passa-palavra, alertando para que todos pegassem em vassouras e tentassem minimizar o impacto visual da destruição, deixando as ruas limpas. Um dos responsáveis deste movimento dizia, ironicamente, às televisões: “se os prevaricadores se gabaram da eficácia do social media, nós superámo-los pelo mesmo meios”.
Tudo isto ocorreu depois de ter assistido em Wembley à final da supertaça Inglesa, onde Nani marcou 2 golos fantásticos que deram a vitória ao Manchester United sobre o Manchester City, num momento de total civismo entre rivais, dentro e fora do estádio.
E enquanto as televisões faziam notícia de todos os detalhes do “London Riot”, organizava-se uma marcha pacífica recordando o Nagasaky Day.
É Londres no pior, mas sobretudo no melhor!
Livro recomendado: Tribos, de Seth Godin