Imaginemos que dirigimos a empresa ABC, que opera em mercados B2B e que pretendemos premiar o nosso melhor cliente com um bilhete para um espectáculo inolvidável. Para fazer a selecção, temos a seguinte informação à nossa disposição:
Cliente
|
Compras à
ABC M€
|
Compras ao Mercado
|
Quota de Fidelização à ABC
|
Margem libertada M€
|
A
|
500
|
500
|
100%
|
250
|
B
|
1.000
|
2.000
|
50%
|
600
|
C
|
2.000
|
10.000
|
20%
|
500
|
- o cliente A é o mais fiel (dedica-nos todas as suas compras)
- o cliente B é o mais rentável (600€)
- o cliente C é o que mais compra
Seria razoável que os clientes A ou B fossem premiados porque isso significaria reconhecer a importância da sua fidelização ou do valor proporcionado pelos clientes. Mas a prática diz-nos que, em 90% dos casos, quem recebe o prémio é o C. Por 3 razões:
- porque é grande e tem a maior margem de progressão
- porque é mais fácil explicar aos demais a razão da atribuição do prémio
- porque os esquemas de incentivos à venda premeiam sobretudo a quantidade
De facto, é comum premiarem-se os clientes que mais nos compram, independentemente se serem os mais fiéis ou rentáveis. E nada há de errado nisso, se tivermos prémios acrescidos para os demais, que por razões diferentes nos proporcionaram valor.
Também é por esta lógica de prevalência do curto prazo que os clientes potenciais normalmente usufruem de melhores condições que os clientes actuais.
Da teoria da valorização da fidelização á sua prática vai ainda uma larga distância.Imaginemos que dirigimos a empresa ABC, que opera em mercados B2B e que pretendemos premiar o nosso melhor cliente com um bilhete para um espectáculo inolvidável. Para fazer a selecção, temos a seguinte informação à nossa disposição:
Cliente
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Compras à
ABC M€
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Compras ao Mercado
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Quota de Fidelização à ABC
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Margem libertada M€
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A
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500
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500
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100%
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250
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B
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1.000
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2.000
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50%
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600
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C
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2.000
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10.000
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20%
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500
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- o cliente A é o mais fiel (dedica-nos todas as suas compras)
- o cliente B é o mais rentável (600€)
- o cliente C é o que mais compra
Seria razoável que os clientes A ou B fossem premiados porque isso significaria reconhecer a importância da sua fidelização ou do valor proporcionado pelos clientes. Mas a prática diz-nos que, em 90% dos casos, quem recebe o prémio é o C. Por 3 razões:
- porque é grande e tem a maior margem de progressão
- porque é mais fácil explicar aos demais a razão da atribuição do prémio
- porque os esquemas de incentivos à venda premeiam sobretudo a quantidade
De facto, é comum premiarem-se os clientes que mais nos compram, independentemente se serem os mais fiéis ou rentáveis. E nada há de errado nisso, se tivermos prémios acrescidos para os demais, que por razões diferentes nos proporcionaram valor.
Também é por esta lógica de prevalência do curto prazo que os clientes potenciais normalmente usufruem de melhores condições que os clientes actuais.
Da teoria da valorização da fidelização á sua prática vai ainda uma larga distância.